terça-feira, 8 de maio de 2007

momento KRAFTWERK


Ao final dos anos sessenta, surgiu um grupo chamado Organization, um quinteto do qual são conhecidos, somente, os poli-instrumentistas Ralf Huter e Florian Schneider. Só há notícia de um LP produzido por eles, em 1970. Quando o Organization encerrou suas atividades, Ralf e Florian fundaram o Kraftwerk (casa de força, usina de potência). A dupla logo recebeu o apoio de um grande engenheiro de som, Conrad Plank, que era proprietário de um estúdio que ficava no meio de uma refinaria em Düsseldorf.
Em 1971 e 1972, o Kraftwerk elaborou dois discos que, inicialmente, só foram editados na Alemanha. Ali mesmo, já deixavam claro que estavam dispostos a realizar um trabalho de vanguarda, fortemente influenciado pela geração concretista de Stockhausen e Terry Riley. Algum tempo depois, a gravadora inglesa Vertigo descobriu a dupla e editou aqueles dois discos (numa única embalagem) no Reino Unido. Em 1973, ainda como uma dupla, o Kraftwerk lançou o álbum "Ralf Und Florian", contendo um prenúncio do trabalho mais acessível que viria a seguir. A partir de "Autobahn", o disco de 1975, passaram a ser um quarteto, com a entrada de Klaus Roeder e Wolfgang Flur, ambos também multi-instrumentistas.
Roeder ficou pouco tempo, e foi substituído por Karl Bartos. A partir dessa substituição, o quarteto se estabilizou até pouco tempo atrás. Muitas coisas que se fizeram na música eletrônica inglesa, a partir do final dos anos setenta, foram inspiradas no Kraftwerk. Brian Eno e David Bowie muito se basearam neles quando fizeram os álbuns "Low" e "Heroes" (esse último tem até uma faixa chamada "V-2 Schneider", uma óbvia homenagem ao Florian). Embora os fãs não gostem de admitir, a banda abriu caminho para os conjuntos tecnopops, principalmente pelo seu insistente uso de percussões eletrônicas.
Todos os títulos, coroas e adjetivos máximos no assunto "pop eletrônico" tem que pertencer a este quarteto de Düsseldorf, Alemanha. Sua influência foi imensa, incluindo bandas experimentais como Cabaret Voltaire, eurodisco como Donna Summer, tecnopop como Human League, eletronic body music como Front 242, hip hop como Afrika Bambaataa e todo movimento tecno e house. O grupo foi formado por Ralph Hutter e Florian Schneider em 70, em meio a uma onda de bandas alemãs com sintetizadores. Seu primeiro sucesso foi "Autobahn", com pouco mais de 22 minutos, do seu quarto disco. Sua produção sempre contou com a louvação de críticos e músicos em geral, ocasionalmente gerando algum sucesso para as paradas ("Trans-Europe Express e "The Model"). Tecnologia, futuro, máquinas e vida moderna eram sua temática constante - o Kraftwerk chegou a colocar robôs com suas caras para "tocar" em seus shows.
Düsseldorf, 1968 aqui começa a odisséia de dois jovens com idéias futurísticas, Ralf Hütter e Florian Schneider. Eles se conheceram num conservatório na Alemanha e, influenciados pelos sons "espaciais" do Pink Floyd formaram um grupo. No começo a idéia era fazer uma banda que tocasse com instrumentos feitos por eles mesmos, e começaram assim Dois anos depois, e um disco depois (Ralf Hütter and Florian Schneider, ver discografia) eles conhecem WolfKang Flür e Klaus Roeder e formam o KRAFTWERK.1970 1º disco deles como quarteto a música eletrônica começa a surgir. Mas foi em 1974 com o disco Autobahn que eles começaram a fazer sucesso, a música título emplacou e ficou no top das rádios da época.
A partir daí eles começaram a usar teclados eletrônicos, sintetizadores, computadores, todos muito grande e pesados, de difícil movimentação. Mas eles não iriam desistir, e no mesmo ano eles fizeram Radioactivity, este disco que é praticamente todo instrumental, mas sem perder o estilo que eles próprios inventaram, o technopop.
Em 1977 eles vieram um pouco mais "conservadores" menos sintetizadores e mais música, com o disco Trans Europe Express.Em 1978 eles lançaram o disco The Man Machine, com uma música que fez muito sucesso, The Robots,Em 1981 eles novamente surpreendem o público lançando Computer World, um disco muito mais "techno" e reavivem os sintetizadores, os computadores continuam grandes e pesados mas eles tem a esperança de que um dia tudo será mais fácil.Em 1983 eles fizeram Tour de France, um disco em homenagem a corrida anual de bicicletas feita na França.E em 1986 os instrumentos diminuíram quando é lançado Electric Cafe, um disco muito mais globalizado, são faladas muitas línguas inclusive uma parte em português: Musica eletronica, figura ritmica, arte politica na era atomica. E finalmente em 1991 eles atacam novamente,desta vez os ex-kraftwerk Wolfgang e Karl saíram e vieram dois engenheiros eletrónicos, alias Kraftwerk não são apenas os quatro no palco são as dezenas de engenheiros e técnicos de computadores que ficam por trás dos computadores.
Existem rumores de que eles estão lançando um novo CD, depois desta turnê mundial que fizeram a qual o Brasil foi incluído, infelizmente os autores desta página não poderam ir ao show por motivos mais fortes que nós ( $ ), mas da próxima vez(se tiver) prometemos que vamos ir e contaremos tudo o que acontecer Mais uma vez, depois de quase 30 anos de estrada na música eletrônica, eles renovam tudo e colocam a música eletrônica num novo rumo...

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